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Virgílio cobra valorização do forró tradicional e sensibiliza governador Jerônimo Rodrigues


Durante participação em um programa de TV regional na última quarta-feira (22), o cantor baiano Virgílio protagonizou um momento emocionante que rapidamente viralizou nas redes sociais. Ao vivo, o artista fez um apelo direto ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, pedindo mais atenção e valorização ao forró pé de serra e ao forró tradicional, ritmos que são a alma do São João e patrimônio imaterial da cultura nordestina.

A declaração repercutiu fortemente nas redes sociais, sendo celebrada por fãs, músicos, produtores culturais e defensores da cultura popular. Muitos enxergaram no posicionamento do artista um “grito necessário” em defesa de um gênero musical que, apesar de sua importância histórica e social, segue enfrentando invisibilidade institucional em diversas esferas.

Durante o programa, o governador Jerônimo Rodrigues, que se declarou fã de Virgílio, escutou atentamente a fala. Nos bastidores, comprometeu-se a recebê-lo em seu gabinete, para aprofundar o debate sobre políticas públicas voltadas ao fortalecimento do forró tradicional na Bahia.

Natural de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, Virgílio é considerado um dos maiores representantes do forró no estado. Com agenda intensa para o período junino, o artista — representado pela CROWN Produções — tem mais de 30 apresentações confirmadas entre os meses de junho e julho.

A temporada começa no próximo 7 de junho, em Santo Antônio de Jesus, onde se apresenta na festa “Noite VIP”, dando início à maratona de shows pelos festejos de São João e São Pedro em toda a Bahia.

Reconhecido por sua humildade, carisma e forte vínculo com as raízes nordestinas, Virgílio é mais do que um cantor: é um porta-voz da resistência cultural. Ao levantar a bandeira da valorização do forró e dos artistas locais, ele reafirma que a música tradicional não pode ser esquecida — ela precisa ser apoiada, protegida e celebrada.

Sua atitude reforça que o forró não é apenas entretenimento. É memória, identidade e pertencimento. E os artistas que mantêm essa chama acesa merecem respeito, reconhecimento e políticas públicas que assegurem sua continuidade.

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