No mês em que se comemora o Dia dos Pais, um levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) revela um dado preocupante: a Bahia é o estado nordestino com mais registros de nascimento sem o nome do pai nos últimos cinco anos.
Entre agosto de 2020 e 2025, nasceram 863.372 crianças no estado; 58.424 delas não têm o pai identificado na certidão.
Para o presidente da Associação dos Notários e Registradores da Bahia (Anoreg/BA), Daniel Sampaio, o problema reflete a falta de informação sobre direitos e deveres parentais e a ausência de políticas públicas que estimulem a corresponsabilidade familiar. Ele lembra que o reconhecimento de paternidade é gratuito nos Cartórios de Registro Civil e defende que a sociedade se engaje.
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